Os fundos de renda fixa lideraram o ranking de investimentos de abril. A aplicação teve rendimento de 0,54%. A segunda posição foi ocupada pela antiga caderneta de poupança, cuja variação está garantida em 0,50% ao mês, mais a variação da Taxa Referencial (TR).

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Os fundos de renda fixa foram favorecidos porque o mercado financeiro esperava um aumento maior da taxa básica de juros – na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu elevar a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 7,50% ao ano.

“O aumento do juro não veio tão forte como se esperava. A curva de juros futuros recuou, o que fez com que a marcação à mercado dos papéis mais longos tanto de IPCA como de prefixados fosse favorável para os fundos”, disse Fabio Colombo, administrador de investimentos.

No mês passado, a maioria das aplicações conseguiu superar o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) – alta de 0,15% -, mas ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, que aumentou 0,51%. O IPCA, índice oficial, ainda não saiu.

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Nas últimas posições do ranking de abril, ficaram as aplicações de maior risco. O ouro teve o pior desempenho, com queda de 8,21%; o dólar comercial caiu 0,99%; e o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) recuou 0,78%.

Em 2013, a melhor aplicação é a caderneta antiga de poupança, cuja alta acumulada está em 2,02%. A orientação para o pequeno investidor é que, se puder, não mexa nessa aplicação. Para efeito de comparação, a nova poupança, cujo rendimento está atrelado a 70% da Selic, tem rendimento acumulado de 1,66% no período.

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O pior investimento do quadrimestre é o ouro, com queda de 13,24%. A Bovespa acumula perdas de 8,27% e o dólar comercial caiu 2,10% no período. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.