O Fundo Brasil-China, que começou a operar este mês, poderá ter a participação de bancos privados, disse o ministro-interino do Planejamento, Esteves Colnago. Esse fundo vai, na prática, coordenar a análise de projetos por parte dos bancos oficiais brasileiros e, do lado chinês, do Claifund.

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Colnago acredita que uma aprovação pelo conselho do fundo, formado pelos dois países, dará um selo de qualidade para os projetos que, assim, teriam acesso a uma gama mais a ampla de financiadores, como os bancos privados.

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Boa parte dos projetos a serem inscritos no fundo como candidatos a empréstimo já está em análise em instituições oficiais, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil, o que já indica que chegarão ao fundo com uma análise aprofundada.

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O fundo não necessariamente implicará em recursos mais baratos do que no sistema financeiro oficial. A operação do fundo está em discussão no Encontro Empresarial Brasil-China, que ocorre no Ministério do Planejamento.