Os 4 mil e quinhentos funcionários da ativa do Banco Central decidem hoje, em assembléias regionais, a deflagração de greve em todo o País. Eles reivindicam um reajuste de 9%, correspondente à inflação registrada no governo Lula, e à criação de uma Mesa Setorial de Negociação específica para tratar junto ao governo das questões salariais do funcionalismo do BC.
Os funcionários do Banco Central rejeitam as propostas do governo de reajuste linear para o funcionalismo público, inclusive o de 2,67%. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Sérgio Belsito, “o reajuste de 2,67% é absolutamente insuficiente e aumenta ainda mais a insatisfação da categoria”.
“Há mais de três anos estamos lutando por um plano de cargos e salários de acordo com as necessidades do funcionalismo do BC e o governo só nos concede reajustes paliativos e promessas de negociações. Isso só tem gerado indignação da categoria, inclusive do quadro gerencial do banco”, conclui Sérgio Belsito.
