Cinco mil funcionários da montadora Renault, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta sexta-feira (4).

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Os trabalhadores rejeitaram uma proposta de reajuste salarial feita pela empresa. A Renault informou que uma nova proposta deve ser encaminhada ao Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC).

Os trabalhadores se reúnem apenas na próxima terça-feira (8), às 5h20, para uma nova assembléia em porta de fábrica. A expectativa é que a Renault apresente uma proposta que atenda os anseios da categoria. Os metalúrgicos reivindicam 11% de reajuste salarial já em setembro, composto por aumento real, reposição de 100% do INPC e 1% da negociação fechada ano passado, além de um abono de R$ 2 mil, também nesse mês. “A Renault teve tempo suficiente para melhorar a proposta. Mas infelizmente, apresentou uma pior ainda. Os trabalhadores decidiram entrar em greve e assim devem permanecer até que a negociação avance”, afirmou o presidente do SMC, Sérgio Butka.

Segundo a assessoria do Sindicato dos Metalúrgicos novidades poderá surgir na terça-feira e trabalhadores da Volvo também podem aderir à greve. “O pessoal da Volvo está esperando uma proposta da empresa até quarta-feira (9). Os cerca de 2.600 funcionários esperam reajuste salarial de 10%, reposição da inflação acumulada nos últimos 12 meses e um reajuste no valor de vale mercado, que está congelado há 13 anos em R$ 60”, relatou.

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Volks-Audi

Na tarde de quinta-feira (3), funcionários da Volkswagen/Audi entraram em greve por tempo indeterminado. Os cerca de 3.500 funcionários exigem da empresa um reajuste de 10% no salário, além da reposição da inflação acumulada nos últimos 12 meses. Os funcionários pedem também um aumento do piso salarial de R$ 1.250 para R$ 1.500.

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Após o feriado da independência, funcionários da Volvo realizarão assembléia para decidir se também entram em greve.