Pelo menos 240 funcionários de um frigorífico de Umuarama, no Noroeste do Estado, que recentemente encerrou as atividades no município, estão sem receber suas verbas rescisórias.

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Os empregados da unidade do Frigorífico Torlim na cidade começaram a ser demitidos no mês passado, e tiveram que recorrer ao sindicato da categoria para buscar o recebimento dos valores. O motivo das demissões, que vêm acontecendo em outras unidades do grupo, é a redução das exportações, devido à crise econômica mundial.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação local, Adenilson do Amaral, o fator mais grave é a falta de depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) referentes aos últimos oito meses de trabalho.

Ainda, os ex-funcionários não têm como dar entrada em seus pedidos de seguro-desemprego. “Eles alegam que não têm condições financeiras”, afirma o dirigente, lembrando que o sindicato já entrou com um processo na Justiça do Trabalho, contra a empresa.

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O frigorífico de Umuarama tinha sido inaugurado em 2007, com a promessa de gerar 500 empregos na cidade. A Torlim, pertencente ao grupo Garantia, possui várias filiais pelo País, e a maioria passa por problemas semelhantes.

Em março, a companhia paralisou as atividades em Amambaí e Itaporã (MS), demitindo cerca de 300 funcionários. Em uma unidade de Campina Verde (MG), foram 250 demissões. De acordo com Amaral, a unidade de Maringá vem, por enquanto, funcionando normalmente. Ninguém da empresa foi encontrado para comentar as demissões.

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