O governo da França apresentou um Orçamento para 2014 que ainda depende de aumentos de impostos, ameaçando prejudicar o poder de gasto das famílias e a já baixa popularidade do presidente François Hollande.

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Diante do crescente descontentamento público com os altos impostos, o governo de Hollande enfatizou os esforços para melhorar as finanças públicas do país limitando gastos. O orçamento inclui 15 bilhões de euros em medidas de economia que vão desde reduzir o repasse para autoridades locais até limitar o número de empregos no serviço público.

Os impostos aumentarão 3 bilhões de euros, com as famílias sustentando a maior parte do ônus, já que a elevação do imposto sobre valor agregado no início de 2014 vai ajudar a financiar um corte de 10 bilhões de euros no imposto sobre folha de pagamentos das empresas.

As medidas ampliam um ônus fiscal que já está entre os maiores da Europa e provavelmente pesarão sobre a modesta recuperação da economia da França, tendo em vista que os gastos das famílias são o maior componente do Produto Interno Bruto (PIB) francês.

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Hollande não conseguiu cumprir sua meta de reduzir o déficit orçamentário para 3,0% do PIB neste ano – o que não acontecerá antes de 2015. A previsão para o déficit de 4,1% do PIB neste ano, com redução para 3,6% em 2014.

Como resultado, a dívida do país subirá para a proporção sem precedentes de 95,1% do PIB em 2014, de 93,4% neste ano. A França gastará 46,7 bilhões de euros com o serviço da dívida no próximo ano. Para o PIB, o novo orçamento estima alta de 0,1% neste ano e de 0,9% em 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

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