Na primeira divulgação de 2015 do Relatório de Mercado Focus com as projeções completas para 2016, a estimativa dos analistas é de uma elevação da inflação em 2015 e também no ano que vem, com ênfase nas mudanças para curto prazo e para o grupo de elite da pesquisa, o Top 5. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, admitiu que o Índice de Preços ao Cosumidor Amplo (IPCA) subiria nos primeiros meses deste ano, mas avaliou que entraria em um período de declínio mais para frente e encerraria 2016 no centro da meta de 4,5%.

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De acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira, 12, pelo BC, no entanto, a mediana das previsões do mercado financeiro para o IPCA de 2015 subiu de 6,56% para 6,60%, ainda acima do teto da meta perseguida pela autarquia. Há um mês, a mediana estava em 6,50%. A taxa de 6,60% para este ano também foi apontada pelo Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões. Na semana a anterior, o ponto central entre esses cinco participantes era de uma taxa de 6,40% e, quatro semanas atrás, de 6,20%.

Na pesquisa geral, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 foi mantida em 5,70% pela sétima semana consecutiva. Agora, com a divulgação das estimativas para o ano que vem, os números do boletim tendem a mudar com mais frequência. Ainda para a inflação de 2016, a taxa passou de 5,25% para 5,60% no grupo Top 5 de médio prazo – um mês antes estava em 5,50%.

No caso das expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente, a taxa passou de 6,60% para 6,66% de uma semana para outra – há um mês, estava em 6,62%. Para o curto prazo, as projeções também dispararam na Focus: a taxa para janeiro de 2015 foi modificada de 0,97% para 1,05%. Um mês antes, essa taxa estava em 0,91%. Para fevereiro, a mediana das previsões passou de 0,72% para 0,74%, ante 0,70% de quatro semanas atrás.

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