A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 0,97% para 0,90% na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, 28, a nona revisão consecutiva do número para baixo. Há quatro semanas a expectativa era de 1,10%. Para 2015, a estimativa de expansão segue em 1,50%.

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A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 não apresentou piora em relação à semana anterior, manteve a expectativa de retração de 1,15% entre uma semana e outra. Para 2015, segue em 1,70%. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de queda de 0,14% para 2014 e alta de 2,20% em 2015 para o setor.

Os analistas mantiveram estável em 34,85% a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. Há quatro semanas estava em 34,70%. Para 2015, segue em 35% há seis semanas.

IGP-DI

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A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 caiu de 4,49% para 4,34% na pesquisa do BC. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, recuou de 5,01% para 4,87%.

Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 altas de 5,45% para o IGP-DI e de 5,44% para o IGP-M. Para 2015, a projeção para o IGP-DI depois de 34 semanas estável em 5,50%, subiu para 5,52%. Já a previsão para o IGP-M no próximo ano aumentou de para 5,55% para 5,61%.

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A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2014, segue em 5,56%. Há um mês, a expectativa estava em 6,04% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo.

Para 2015, a projeção caiu de 5,13% para 4,97%. Um mês antes a expectativa era de 5,00%. Os economistas ainda mantiveram em 5,00% a previsão para os preços administrados para 2014, mesma previsão que consta na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Um mês antes a expectativa era de alta de 5%. Para 2015, a projeção subiu de 6,50% para 6,75%. Há quatro semanas, era de 7,00% para o próximo ano. O Banco Central espera um valor bem mais baixo para o período, alta de 6%.