A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 foi mantida em 2,28% na pesquisa Focus. Para 2014, a estimativa de expansão segue em 2,60. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 2,40% e 3,00%. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 segue em 2,10%.

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Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 3,00%, mesmo da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,49% para 2013 e de 3,20% em 2014 para o setor. Analistas mantiveram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 em 35%. Para 2014, passou de 34,9% para 35%. Há quatro semanas, as duas projeções estavam em 35%.

Selic

Os economistas consultados pelo BC na pesquisa Focus mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2013 em 9,25% ao ano. Para o fim de 2014, a mediana das projeções caiu de 9,38% para 9,25% ao ano. Há quatro semanas, as duas projeções estavam em 9,25% ao ano. A taxa Selic está hoje em 8,50% ao ano e foi mantida a expectativa de que suba em agosto para 9,00% ao ano, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 27 e 28 do próximo mês. A projeção para Selic média em 2013 segue em 8,25% ao ano.

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Estava em 8,25% há quatro semanas. Para 2014, a taxa média caiu de 9,28% para 9,25% ao ano. Estava em 9,14% há quatro semanas. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2013 e de 2014 no cenário de médio prazo segue em 9,50%, mesmos valores de quatro semanas atrás para os dois períodos.

IGP-DI

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A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2013 caiu de 4,94% para 4,90%, na pesquisa. Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 5,00% para 4,94%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 4,79% para o IGP-DI e de 4,84% para o IGP-M.

Para 2014, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50%. Para o IGP-M, também segue em 5,50%. Quatro semanas antes, estavam em 5,50% e 5,26%, respectivamente. A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2013 subiu de 4,57% para 4,66%.

Há um mês, a expectativa dos analistas também era de alta de 4,71% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2014, a projeção subiu de 5,35% para 5,43%. Há quatro semanas estava em 5,00%. Economistas reduziram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados – as tarifas públicas – para 2013 de 2,00% para 1,93%. Para 2014, a projeção caiu de 4,20% para 4,00%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 2,50% e 4,35%.

Câmbio

A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2013 subiu de R$ 2,24 para R$ 2,25 nas estimativas dos analistas consultados na Focus. Para o fim de 2014, a mediana segue em R$ 2,30. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, R$ 2,15 e R$ 2,20. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão para a taxa média de câmbio em 2013 em R$ 2,14.

Para 2014, a projeção subiu de R$ 2,25 para R$ 2,26. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,11 neste ano e R$ 2,18 no próximo. Para o fim de julho, a estimativa caiu de R$ 2,25 para R$ 2,24. Para o fim de agosto, segue em R$ 2,24. A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo para o fechamento de 2013 segue em R$ 2,28. Para 2014, passou de R$ 2,37 para R$ 2,43.

Déficit em conta-corrente

O mercado financeiro elevou a previsão de déficit em transações correntes em 2013. A pesquisa mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano passou de US$ 75,00 bilhões para US$ 76,15 bilhões. Há um mês, estava em US$ 74,50 bilhões.

Para 2014, a previsão de déficit nas contas externas caiu de US$ 80,00 bilhões para US$ 79,50 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 79,75 bilhões. Na mesma pesquisa, economistas reduziram a estimativa de superávit comercial em 2013 de US$ 5,85 bilhões para US$ 5,70 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 6,00 bilhões. Para 2014, a projeção subiu de US$ 8,00 bilhões para US$ 8,92 bilhões. Há quatro semanas, essa estimativa estava em US$ 7,35 bilhões.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60,00 bilhões para 2013 (está no mesmo valor há 33 semanas). Para 2014, também foi mantida em US$ 60,00 bilhões. Está no mesmo valor há 50 semanas.