O mercado financeiro aumentou a previsão para o déficit em transações correntes em 2014. Pesquisa semanal Focus realizada pelo Banco Central (BC) mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano passou de US$ 78,60 bilhões para US$ 80,00 bilhões.
Para 2015, a previsão de déficit nas contas externas segue passou de US$ 75,60 bilhões para US$ 75 bilhões. Há quatro semanas, o déficit estava em US$ 77 bilhões para 2014 e em US$ 75,60 bilhões para 2015.
Na mesma pesquisa, economistas mantiveram a estimativa de superávit comercial em 2014 em US$ 3,00 bilhões. Quatro semanas antes, estava no mesmo patamar. Para 2015, a projeção segue em US$ 10,00 bilhões há dez semanas.
A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, se manteve em US$ 60,00 bilhões para 2014. Para 2015, segue em US$ 55 bilhões há dez semanas.
Câmbio
A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2014 se manteve em R$ 2,45. Há cinco semanas a projeção está no mesmo patamar. Para o fim de 2015, a mediana caiu de R$ 2,51 para R$ 2,50. Há quatro semanas estava em R$ 2,53.
Também foi mantida a previsão para a taxa média de câmbio em 2014 em R$ 2,35. Para 2015, a projeção segue em R$ 2,48. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,38 neste ano e R$ 2,49 no próximo.
IGP-DI
A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 caiu de 7,39% para 7,25% na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central.
Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 7,32% para 7,21%. Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 altas de 7,28% para o IGP-DI e de 7,20% para o IGP-M. Para 2015, a projeção para o IGP-DI segue em 5,50% há 24 semanas. Para o IGP-M, continua em 5,50% há 17 semanas.
A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 teve leve alta de 6,06% para 6,10%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 6,19% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção segue em 5,00% há dez semanas.
Economistas mantiveram a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados – as tarifas públicas – para 2014 em 5,00%. Para 2015, a projeção caiu de 6,50% para 6,03%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 4,60% e 5,90%.
