O mercado financeiro mostrou-se menos dividido em relação ao comportamento da taxa básica de juros (Selic) nos próximos 12 meses à frente. Conforme o documento Distribuição de Frequências, divulgado uma vez por mês junto com o relatório de mercado Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, há concentração das projeções em um patamar. Quase 60% da amostragem do BC se concentra na expectativa de que a taxa subirá para algo próximo de 9% ao ano nos 12 meses à frente. No final de fevereiro, em torno de 30% da amostragem do BC se concentrava na expectativa de que a taxa seguiria em 7,25% ao ano.

continua após a publicidade

Outro segmento, também com cerca de 30% dos participantes, previa um pico de 8,75% ao ano 12 meses à frente. A mediana passou de 7,25% ao ano no fim de janeiro para 8,00% em fevereiro e 8,50% em março.

O mesmo documento traz gráficos das estimativas do mercado para o IPCA de 2013 e 2014. Para este ano, o porcentual de analistas consultados que acreditam que o índice oficial de inflação do País ficará perto de 5,80% recuou de cerca de 50% em fevereiro para aproximadamente 45% em março. A meta perseguida pelo BC é de uma taxa de 4,50%, com teto de 6,50%. Para 2014, a perspectiva de que o IPCA encerrará o ano perto desse patamar de 5,8% recuou de aproximadamente 35% para cerca de 30%.

Abril

continua após a publicidade

Para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em abril, os economistas continuam projetando manutenção dos juros e alta da Selic em maio, de 7,25% para 7,50% ao ano.

Além disso, também foram mantidas as projeções para a taxa básica de juros entre julho e novembro de 2013. Para julho, a estimativa segue em 8,00% ao ano. Para agosto, em 8,25% ao ano. Para outubro, em 8,50% ao ano. Para novembro, em 8,50% ao ano.

continua após a publicidade

Já para o período de janeiro a setembro do próximo ano, as estimativas para a Selic foram mantidas em 8,50% ao ano. Em relação à reunião do Copom de abril de 2013, as projeções variam entre manutenção em 7,25% ao ano e alta para 7,75% ao ano, mesmo resultado da semana anterior.