Um grupo de sindicalistas ligados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) se reúne nesta quarta-feira, às 15h, com o gerente executivo de Recursos Humanos da Petrobras para esclarecer as declarações feitas na última segunda-feira, 25, sobre possíveis demissões depois da desocupação do prédio administrativo da companhia na Avenida Paulista, informação negada posteriormente pelo presidente da estatal, Roberto Castello Branco.

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Cerca de 15 sindicalistas de vários Estados da FNP passaram a terça-feira no prédio da Petrobras pedindo uma reunião com Costa. O executivo, recém contratado pela estatal, assustou os empregados da empresa lotados na sede administrativa de São Paulo ao acenar com demissões após a desativação do prédio.

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Trabalham no local cerca de 655 pessoas, segundo informou Castello Branco em um áudio gravado na noite de terça para amenizar as declarações de Costa. O prédio será desocupado pela Petrobras até junho, informou a companhia.

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“Não existe um plano de demissões na Petrobras. Nós estamos estudando um programa incentivado de demissão voluntária, que não foi ainda aprovado pela diretoria executiva. Esse programa está começando a ser estudado, seus benefícios e seus custos e decidiremos oportunamente”, afirmou Castello Branco no áudio, esclarecendo que os empregados do prédio paulista serão realocados em outras unidades e alguns irão trabalhar de casa.

Durante a reunião de segunda-feira, Costa chegou a dizer que nem todos os empregados seriam aproveitados. “Dá para absorver todo mundo que aqui está? Não. Algumas pessoas não ficarão”, disse durante a reunião. “Talvez, muitos de vocês talvez não permaneçam na companhia, nos próximos ciclos de suas vidas, pessoais e profissionais”, completou, ressaltando que áreas como a exploração do pré-sal serão fortalecidas na empresa e outras áreas serão desinvestidas ou privatizadas.

“Algumas nem privatizadas serão. Algumas serão fechadas, porque não tem nem interesse do mercado em fazer aquisição daquele ativo”, afirmou Costa na reunião.