Brasília (ABr) – A direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) deve aprovar na próxima sexta-feira a primeira revisão do acordo preventivo de US$ 14,8 bilhões assinado no final do ano passado com o Brasil. A aprovação dará direito ao país sacar uma parcela de US$ 1,4 bilhão, mas o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, já antecipou que o governo brasileiro não pretende utilizar o dinheiro, a não ser que haja uma forte crise externa com reflexos no País.
Em fevereiro, quando estiveram no Brasil, os técnicos do Fundo prometeram recomendar a aprovação dos números da economia brasileira e os esforços do governo na sua política fiscal.
A decisão final, porém, é da direção que discutirá o assunto na próxima sexta-feira em Washington, Estados Unidos, conforme agenda divulgada no site da instituição (www.imf.org) .
Em nota, divulgada em fevereiro, após a revisão do acordo, o FMI antecipou que “todos os critérios de desempenho e os parâmetros estruturais foram cumpridos e as autoridades brasileiras permanecem comprometidas com a manutenção de políticas econômicas sólidas”.
O acordo com o FMI prevê uma meta de superávit primário em R$ 71,5 bilhões ou 4,25% do PIB e uma inflação de 5,5% em 2004, com margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais para menos ou para mais.