O Fundo Monetário Internacional (FMI) propõe duas novas taxas sobre o setor financeiro para compensar os governos pelo custo do socorro aos bancos. A primeira seria uma Contribuição para a Estabilidade Financeira, paga por todas as instituições. A alíquota seria inicialmente única e depois diferenciada com base no risco de cada uma, levando-se em conta fatores como tamanho e interligações. A outra seria cobrada como um Imposto sobre Atividades Financeiras e incidiria sobre os ganhos de cada instituição.
As propostas são apresentadas num estudo de 56 páginas produzido por encomenda do chefes de governo do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo). Eles deverão discutir o assunto em sua próxima reunião, marcada para junho. Mas o tema já está na pauta dos ministros de Finanças do grupo, em seu encontro da próxima sexta-feira na sede do Fundo, e isso esta indicado na capa do estudo. O estudo, intitulado Uma Contribuição Justa e Substancial do Setor Financeiro, é qualificado como estritamente confidencial, mas acabou vazando. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.