O Fundo Monetário Internacional (FMI) planeja expandir sua rede de credores, e o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) participou de uma reunião ontem para discutir a ampliação do programa pelo qual os países-membros oferecem empréstimos ao órgão. Os mercados emergentes poderosos estão entre os 13 países que consideram se juntar ao programa, impulsionando os fundos disponíveis do Novos Acordos para Empréstimos (NAB, na sigla em inglês) de US$ 500 bilhões para US$ 600 bilhões. A linha de crédito foi criada no ano passado para ajudar os países mais duramente atingidos pela crise financeira mundial.
O conselho executivo do FMI deve aprovar formalmente a expansão do programa no próximo mês, disse o Fundo ontem à noite. “O acordo para ampliar o NAB ajudará a tornar mais eficaz a resposta do FMI contra crises e a fortalecer a arquitetura financeira internacional”, disse o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn.
Os potenciais novos integrantes também prometeram trazer mais flexibilidade para o programa. A flexibilidade adicional introduzida no NAB tem como objetivo tornar o programa uma ferramenta “eficaz da gestão de crises como uma precaução para o sistema monetário internacional”, segundo um comunicado do FMI. As informações são da Dow Jones.