O FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou ontem a primeira revisão do acordo de US$ 30,1 bilhões com o Brasil, fechado em setembro. Com isso, o País poderá sacar imediatamente uma parcela de US$ 3,1 bilhões.

Os US$ 24,6 bilhões restantes serão liberados em parcelas durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva mediante o cumprimento de metas e seguindo as revisões periódicas do acordo.

A próxima revisão do acordo com o FMI, a primeira do governo Lula, está prevista para fevereiro, quando deverá ser aumentada a meta de superávit primário, a economia que o governo faz para pagar juros.

Hoje, a meta de superávit primário é de 3,88% do PIB. Para 2003, a meta fica em 3,75%, conforme o acordo de setembro.

Anteontem, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, citava a possível aprovação do acordo pelo Fundo Monetário Nacional, afirmando que o País iria buscar o dinheiro liberado para acertar as contas neste final de governo. E que os outros US$ 3 bilhões previstos para fevereiro já serão decisão a ser tomada pelo governo Lula.

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