economia

Fluxo de veículos nas estradas pedagiadas avança 0,2% em janeiro, diz ABCR

A circulação de veículos pelas estradas pedagiadas do País registrou pequena elevação de 0,2% em janeiro na comparação com dezembro do ano passado já descontados os efeitos sazonais. Os dados são da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), compilados pela Tendências Consultora Integrada.

Na mesma base de comparação, as passagens de veículos leves pelas praças de pedágios aumentaram 0,1% ante dezembro também descontados os efeitos sazonais. Já os veículos pesados circulara 0,3% menos do que se movimentaram em dezembro. Neste corte os dados também foram submetidos ao filtro da dessazonalização.

“O crescimento do índice total foi proporcionado pela elevação do fluxo de veículos leves, o que converge com o processo em curso de melhora da situação financeira das famílias e propicia ampliação de suas decisões de consumo”, explica Thiago Xavier, Analista da Tendências Consultoria.

Para ele, diante das perspectivas de maior aquecimento do mercado de trabalho e de crédito, é de se esperar que tal dinâmica se mantenha ao longo deste ano.

A leitura dos últimos 12 meses mostra um crescimento acumulado de 2,1% no fluxo total de veículos pelas estradas administradas pelas concessionárias privadas. Entre fevereiro do ano passado e janeiro deste ano a movimentação dos veículos leves nas estradas pedagiadas acumula avanço de 2,2% e o dos pesados alta de 1,8%.

A avaliação de Xavier é a de que apesar da retração registrada em janeiro, o fluxo de veículos pesados também deve sustentar trajetória de crescimento em 2018. Para ele, o recuo dos pesados no mês passado decorre de uma acomodação normal após o expressivo aumento de 2,6% registrado em dezembro, em termos dessazonalizados.

“Dessa forma, o resultado não altera as perspectivas positivas para o índice de pesados no ano, visto que os fundamentos continuam favoráveis à atividade industrial, principalmente, em razão do maior otimismo dos empresários industriais e dos efeitos defasados do afrouxamento monetário sobre a demanda doméstica, em um quadro de controle inflacionário”, explica Xavier

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