A recuperação das commodities e a maior demanda externa e interna vão fazer com que a América Latina tenha uma recuperação cíclica modesta em 2018. A avaliação é da agência de classificação de risco Fitch, que projeta expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da região de 2,6% este ano, excluindo-se o desempenho da Venezuela. Em 2017, o crescimento foi de 1,7%.

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Em relatório publicado nesta segunda-feira, a agência de classificação de risco alertou que o peso da dívida pública continua crescendo em muitos países da região. “O risco de piora econômica na América Latina continua devido à carência de medidas fiscais”, disse a agência.

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Ao comentar as perspectivas para 2018, a Fitch informou que vai monitorar as eleições no Brasil, Colômbia, México, Paraguai e Venezuela. “O baixo crescimento, a corrupção e os gargalos na legislação frustram os eleitores da América Latina. Como resultado, políticos antissistema têm tido desempenho bem em pesquisas em alguns países, como o México e o Brasil”, afirmou a Fitch.