A Fitch afirma que a maioria dos Estados do Brasil deve continuar a se concentrar em controlar gastos em 2019, após a eleição geral de outubro de 2018. Em comunicado, a agência diz que existem ainda desequilíbrios estruturais na maioria dos Estados, com crescente pressão vinda da Previdência, “apesar da adoção de algumas medidas corretivas em níveis locais”.

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Os gastos consolidados pessoais recuaram para o equivalente a 85% da receita tributária em 2018, de 101% em 2017, segundo a Fitch. Na média, os gastos obrigatórios e compromissados estavam em 70% a 90% dos gastos totais nos Estados, onde pagamentos de salários e pensões são as maiores despesas, o que leva à necessidade de ajustes nos gastos para a maioria dos governos estaduais.

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Além disso, a Fitch argumenta que o quadro indica a necessidade de uma reforma previdenciária mais ampla, ainda pendente no âmbito federal. A agência diz esperar que a exposição à dívida externa aumente levemente em 2019 e 2020, se o governo federal autorizar que os Estados aumentem suas dívidas com credores privados externos.