A Federação das Indústrias do Rio (Firjan) defendeu o fim do imposto sindical e a modernização das entidades sindicais, “tanto as de trabalhadores quanto as patronais”. O fim do imposto sindical é um dos itens da reforma trabalhista, cujo projeto foi aprovado na terça-feira, 25, em comissão especial da Câmara dos Deputados.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 26, a Firjan informou que questiona o imposto sindical “há anos”. “A modernização da legislação trabalhista passa também pelas entidades sindicais, tanto as de trabalhadores quanto as patronais. Os sindicatos precisam encontrar novas formas de financiamento e desonerar as empresas, estimulando o investimento e o emprego”, diz a nota.
A Firjan ressalta que os sindicatos têm papel importante, “em especial no contexto de valorização das negociações coletivas”, já que outra medida da reforma trabalhista é permitir que acordos entre patrões e trabalhadores prevaleçam sobre regras previstas em lei.
Para a entidade empresarial fluminense, a reforma trabalhista em tramitação no Congresso é “o maior avanço nas relações capital-trabalho no país em mais de sete décadas, desde a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943”.
“A atual legislação há muito tempo já não corresponde à realidade do mercado de trabalho no Brasil. E sua modernização é imprescindível para uma retomada sustentável do desenvolvimento econômico e social”, diz a entidade em nota.