A relação entre os preços do etanol e os da gasolina apresentou um resultado menor na primeira semana de setembro na comparação com a anterior, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No período em análise, atingiu 67,81%, depois de ficar em 68,17% na quarta semana de agosto.
Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.
A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.
No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), tanto o preço do etanol quanto o da gasolina reduziram o ritmo de alta entre o fim de agosto e a primeira quadrissemana de setembro (últimos 30 dias terminados no dia 8).
A variação apurada no álcool combustível passou de 7,49% para 5,78%, enquanto a gasolina saiu de 6,825 para 5,39% no período. O IPC, que mede a taxa de inflação na capital paulista, por sua vez, atingiu 0,05%, na comparação com 0,10% no fim de agosto.