O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,53% na primeira prévia de novembro, ante 0,39% em outubro. Houve ainda forte aceleração em relação ao primeiro levantamento de outubro, que foi de 0,23%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou acima das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,35% a 0,46%, com mediana projetada de 0,43%.
Os preços do grupo Habitação mostraram ligeira queda no comparativo entre os períodos: de 0,66% no fechamento do mês passado para 0,64% no atual levantamento – na variação ponderada, contudo, foi o item que mais contribuiu para a inflação. No grupo Alimentação, os preços mostraram alta, passando de 0,53 em outubro para 0,74% nesta primeira quadrissemana.
Já o grupo Transportes manteve a deflação, mas em porcentual menor. Da deflação de 0,12% em outubro, está agora com deflação de 0,01% – foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para o IPC. No grupo Despesas Pessoais, os preços continuaram em alta. Passaram de 0,80% no fechamento do mês para 0,91% na primeira leitura de novembro.
O grupo Saúde apresentou ligeira alta: saiu de 0,30% em outubro e apresentou 0,39% neste primeiro levantamento. Em Vestuário, houve a grande inversão de sinais. De uma deflação de 0,72% no mês passado, o item agora aponta uma inflação de 0,56% na primeira quadrissemana de novembro. Finalmente, em Educação, os preços ficaram relativamente estáveis: saíram de uma deflação de 0,02% em outubro para uma inflação de 0,05% neste início de mês.
Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na primeira prévia de novembro:
Habitação: 0,64%
Alimentação: 0,74%
Transportes: -0,01%
Despesas Pessoais: 0,91%
Saúde: 0,39%
Vestuário: 0,56%
Educação: 0,05%
Índice Geral: 0,53%