O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,10% na primeira quadrissemana de julho. O número representa um crescimento em relação a última leitura de junho, quando apresentou um avanço de 0,04%. Na primeira medição de junho, o índice havia marcado alta de 0,22%.
O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou fora do intervalo das previsões de 13 instituições pesquisadas pelo AE Projeções, que apontavam que o índice poderia ficar entre 0,05% e 0,09%, com mediana de 0,06%.
A alta nos preços acelerou em Alimentação, Transportes, Despesas Pessoais e Saúde. A inflação nos preços na categoria Alimentação passou para uma deflação de 0,30% na primeira quadrissemana de julho, de -0,37% em junho. Em Transportes, o índice teve alta de 0,10%, de uma deflação de 0,03% em junho.
A categoria Despesas Pessoais apresentou o maior crescimento, de uma deflação de 0,12%, em junho, para uma inflação de 0,15% na 1ª leitura deste mês. Em Saúde, a inflação passou de 0,27% no mês passado para 0,45% na primeira semana de julho.
Já as categorias Habitação e Vestuário tiveram uma desaceleração na IPC. Em Habitação, os preços caíram para 0,27% na primeira leitura deste mês, de uma inflação de 0,28% no fim de junho. Em Vestuário, a inflação teve queda para 0,31%, ante 0,63% da última leitura de junho.
A categoria Educação foi a única que manteve estabilidade nos preços em relação ao resultado de junho, com alta de 0,03%.
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na primeira leitura do mês de julho:
Habitação: 0,27%
Alimentação: -0,30%
Transportes: 0,10%
Despesas Pessoais: 0,15%
Saúde: 0,45%
Vestuário: 0,31%
Educação: 0,03%
Índice Geral: 0,10%