Brasília (ABr)- O fim do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) não põe em risco a economia do País nem é uma decisão precipitada, segundo o diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua. ?Quando o Brasil renovou o acordo com o FMI em 2003 foi preventivo. Um acordo do qual o Brasil não pretendia sacar os recursos e seria usado de forma que o País pudesse sair dos acordos do FMI, como acabou de fazer?, disse.

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Bevilaqua lembra que houve melhora dos fundamentos da economia brasileira nos últimos trimestres, com expressivos resultados nas contas externas brasileiras. Além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que no ano passado ficou em 5,2%. Para o diretor, apesar da piora do quadro externo, os resultados correntes e as perspectivas positivas para a trajetória do saldo da balança comercial proporcionam melhores condições para o enfrentamento dos riscos externos.

Ele afirmou, ainda, que o excelente resultado do comércio exterior brasileiro tem permitido a recomposição das reservas internacionais do País. Essa recomposição, aliada à redução da dívida pública interna corrigida pelo dólar, vem gradualmente reforçando a resistência da economia brasileira a situações de turbulência nos mercados financeiros internacionais.

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