Os funcionários dos Correios, em greve há 15 dias, acreditam que até sexta-feira (30) a negociação com a empresa possa ter algum avanço devido ao vencimento dos contratos dos funcionários terceirizados, a chamada Mão de Obra Temporária (MOT). Por enquanto, a proposta patronal não apresentou nenhuma alteração em relação ao aumento real de R$ 50.
O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Luiz Antonio Ribeiro Souza, lembra que após o dia 30, pela lei, a empresa não pode renovar os contratos já que fica proibida a contratação de terceiros em período de greve. “A nossa aposta é que entre quinta e sexta a empresa volte a negociar, pois as entregas ficarão ainda mais comprometidas depois do dia 30”, considera.