Seja qual foi o presidente eleito em outubro, um ajuste macroeconômico terá de ser feito, diz o sócio da Mauá Sekular Investimentos, Luiz Fernando Figueiredo. Segundo ele, o que vai diferir entre os atuais candidatos é a velocidade desse ajuste. Para Figueiredo, o governo tenderia a fazer um ajuste mais gradualista, como vem sendo feito em diversas áreas, como em energia. Já a oposição teria disposição para fazer isso num prazo menor.
“Ajustes mais curtos trazem mais benefícios, pois contam com as expectativas a seu favor. Quando os agentes não têm confiança de que a situação ficará melhor, a própria situação atual piora”, disse Figueiredo em evento do EMTA, na sede do HSBC, em São Paulo. Sobre inflação, Figueiredo disse não ver convergência dos preços – e que o próprio BC não enxerga convergência da inflação para a meta de 4,5%, segundo o que está na ata do Copom divulgada nesta quinta-feira, 10.
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