Com uma palestra do diretor presidente da WEG, Décio da Silva, o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), inaugurou na última quinta-feira (09), à noite, a Universidade da Indústria (Unindus). ?Acredito que um dos aspectos mais importantes que deve ser trabalhado na Unindus é a gestão. Através de programa modernos é possível aumentar a capacidade organizacional das empresas?, disse o executivo, que, entre outros assuntos, apresentou o centro de treinamento da empresa, que funciona desde 1968.

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Para Décio da Silva, todas as empresas precisam evoluir, mesmo aquelas que já atingiram um bom patamar de crescimento. ?Tem muitas escolas de formação por aí, mas é preciso fazer a diferença, atender as demandas específicas, conforme a Unindus está prometendo?, avaliou o empresário, que lidera, a partir de Jaraguá do Sul, um grupo com 15.000 mil funcionários e que mantém fábricas no Brasil, Argentina, México, Portugal e China.

O presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, afirmou que a implantação da Unindus é a transformação de um sonho construído no ano passado a partir da realização dos Encontros de Planejamento Compartilhado, onde a entidade colheu opiniões de empresários, sindicatos, representantes de universidades e funcionários do Sistema de todo o Estado. ?Dentro do que convencionamos como proposições provocativas para as sugestões levantadas, surgiu a universidade corporativa. Queremos, com a Unindus, tentar aprender e ensinar a gerenciar os negócios de forma lucrativa, aproveitar os desenvolvimentos das potencialidade e permitir que a indústria paranaense possa crescer apesar das adversidades da economia?, afirmou.

A Universidade da Indústria é estratégica na produção de conhecimentos para a criação de uma nova cultura de gestão que permita inserir a indústria paranaense e o País na economia globalizada. A Unindus trabalhará em quatro linhas: como Universidade Corporativa do Sistema Fiep, promovendo qualificação dos funcionários; oferecendo capacitação específica para determinado setor industrial; desenvolvendo programas que abranjam áreas comuns a diferentes setores industriais; e com Programas In Company, programas criados para desenvolver competências específicas para uma empresa solicitante. ?Serão programas únicos, formatados especialmente para a indústria do Estado, conforme suas necessidades, suas deficiências ou, então, para aprimorar os conhecimentos já adquiridos, através de fóruns, encontros e seminários?, adianta Marcos Muller Schlemm, diretor da Universidade.

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