economia

Fiat não vê alta na confiança do consumidor, mas prevê expansão do mercado

O grupo FCA, que controla as marcas Fiat e Jeep, ainda não viu um aumento na confiança do consumidor brasileiro, mas espera que o mercado de veículos como um todo apresente um crescimento de 1 dígito em 2017 em relação ao volume de 2016, que deve terminar com a venda de cerca de 2 milhões de unidades, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

“O nosso setor depende de crédito e confiança. Nós já estamos vendo algumas sinalizações importantes na taxa de juros, mas na confiança ainda não”, disse nesta quinta-feira, 15, o diretor comercial do grupo, Sérgio Ferreira. “A confiança depende muito do cenário político e econômico, e nós ainda temos muita instabilidade, não só no Brasil como nos EUA, que agora tem presidente novo (Donald Trump)”, acrescentou.

Em relação ao grupo, Ferreira afirmou que a estratégia para 2017 é continuar apostando em modelos de veículos menos sensíveis à restrição do crédito e à baixa confiança e, portanto, mais voltados a um consumidor de maior renda, como ocorreu em 2016 com o lançamento da picape Toro (Fiat) e do Compass (Jeep). “O nível de aprovação de crédito para o Toro e o Compass é altíssimo, de 70%”, disse o diretor comercial.

Ferreira destacou que o mercado de SUVs, no qual se encaixa o Renegade (Jeep), termina 2016 representando 14,9% das vendas totais de veículos no Brasil, mais que o dobro do nível de 2010, 6,2%. “E temos potencial para superar a média mundial, que é de 20%”, ressaltou o executivo.

Mas se a taxa de juros continuar caindo e o consumidor brasileiro apresentar um aumento significativo na confiança em 2017, disse Ferreira, o mercado de carros de entrada tende a crescer. Para o mercado como um todo, a expectativa do grupo FCA é “não cair mais”.

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