FGV vai integrar grupo que estuda educação

O superintendente do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae/FGV), Norman de Paula Arruda Filho, foi um dos dois brasileiros a ser convidado para integrar um grupo de 50 pessoas, de diversas partes do mundo, para participar de uma força-tarefa da Organização das Nações Unidas (ONU) que irá estabelecer princípios para uma educação empresarial responsável. O trabalho será desenvolvido nos mesmos moldes do Global Compact – ou pacto global – , programa proposto pela ONU e que prevê o desenvolvimento de ações para uma economia globalizada, mas com gestões ambientalmente sustentáveis e que ajudem diminuir as diferenças sociais.

Segundo Arruda Filho, o pacto global foi criado em 2000 por iniciativa do ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, que queria aproveitar o efeito da globalização na economia a fim de desenvolver ações que contribuíssem para diminuir as diferenças sociais e democratizassem o acesso a novas oportunidades. ?Em 2001 o Brasil se destacou como um dos países que apresentou maior índice de respostas a esse desafio?, falou Arruda. Agora, segundo ele, a ONU quer atingir um processo de mudança através da educação, principalmente das escolas de negócios.

Para esse trabalho o superintende disse que já foram feitos contatos com cerca de 50 escolas de negócios do mundo. Aqui no Brasil várias instituições de ensino superior também foram convidadas a participar e apresentar seus trabalhos. ?O desafio da ONU é tirar os trabalhos e iniciativas que ficam dentro das escolas e socializar isso para servir de exemplo para outras instituições?, disse. A apresentação final dos trabalhos para uma educação empresarial responsável acontece no mês de julho em Genebra, na Suíça. Quem quiser saber mais sobre o Global Compact pode acessar o site www.fgvpr.br.

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