FGV: taxas do IPC-S recuam em cinco grupos de despesa

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), cinco apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, da quadrissemana de até 7 de maio para a de até 15 de maio. Hoje, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o IPC-S de até 15 de maio subiu 0,64%, após avançar 0,78% no período anterior.

As cinco classes de despesa que apresentarem inflação menos intensa, ou até mesmo deflação, foram saúde e cuidados pessoais (de 0,82% para 0,79%), educação, leitura e recreação (de 0,40% para 0,30%), alimentação (de 1,66% para 1,18%), vestuário (de 1,11% para 0,73%) e transportes (de 0,05% para -0,04%).

Ainda segundo a FGV, os três últimos grupos foram os que mais contribuíram para a taxa menor do IPC-S anunciado hoje. Isso porque, em cada um destes grupos, foram registradas desacelerações de preços importantes, como hortaliças e legumes (de 3,67% para 0,97%), roupas (de 1,57% para 1,13%) e seguro facultativo para veículo (de 4,17% para 1,74%), respectivamente.

As duas classes de despesa restantes apresentaram aceleração de preços. É o caso de habitação (de 0,36% para 0,46%) e despesas diversas (de 0,14% para 0,36%). Entre os produtos pesquisados, os aumentos de preços mais intensos foram apurados em batata-inglesa (18,11%), leite tipo longa vida (5,86%) e feijão carioquinha (27,50%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas nos preços de tomate (baixa de 15,11%), laranja pera (recuo de 8,17%) e álcool combustível (queda de 4,06%).

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