A percepção dos empresários do setor de serviços sobre a situação atual continuou tocando mínimas históricas no mês de outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A menor confiança neste quesito foi generalizada: 10 dos 12 segmentos pesquisados tiveram piora na avaliação sobre o momento do setor. Mas a alta das expectativas permitiu que a confiança de serviços tivesse o primeiro avanço no ano. Os dados mostram que há perspectiva de melhora na tendência dos negócios e na demanda.

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Em outubro, a confiança de serviços subiu 1,2%, puxada exclusivamente pelas expectativas, que avançaram 4,4%. Segundo a FGV, a melhora se deu em sete dos 12 segmentos pesquisados. No todo, o indicador que mede a percepção sobre a tendência dos negócios subiu 4,4%, sendo que a proporção de empresas que esperam melhora da situação passou de 32,8% para 36,0%, enquanto a fatia das que aguardam uma piora diminuiu de 12,6% para 10,5%.

Além da tendência dos negócios, a demanda prevista aumentou 4,3%, o que também impulsionou o índice de confiança. O porcentual de empresas que preveem aumento da demanda avançou de 31,1% para 32,5%, ao mesmo tempo em que a parcela das que projetam demanda menor reduziu de 12,6% para 8,9%. A proporção de empresas que percebem a situação dos negócios como boa diminuiu de 16,9% para 13,8%, enquanto a fatia das que avaliam esse aspecto como ruim aumentou de 28,0% para 30,0%. Já o indicador de volume de demanda atual recuou 0,3%. A proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte aumentou de 8,9% para 9,9%, e a parcela de empresas que o avaliam como fraco aumentou de 33,9% para 35,1%.

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