A inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou em novembro. O índice avançou 0,37%, abaixo da taxa apurada em igual prévia em outubro (0,45%), segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (entre 0,20% e 0,53%), e abaixo da mediana das expectativas (0,40%).
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de novembro, o índice acumula aumentos de 5,09% no ano, e de 5,82% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 a 31 de outubro.
No caso dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M) teve alta 0,50% na primeira prévia este mês, após subir 0,63% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) apresentou taxa positiva de 0,09% na prévia anunciada hoje, após avançar 0,08% na primeira prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção – Mercado (INCC-M) avançou 0,16% na primeira prévia deste mês, após avançar 0,09% na primeira prévia de outubro.
Agropecuária e indústria
A inflação agropecuária perdeu força no atacado, segundo informou a FGV. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 0,46% na primeira prévia do IGP-M de novembro, após alta de 0,75% em igual prévia em outubro. No setor industrial, os preços também diminuíram ritmo de avanço de preços, com alta de 0,52% na prévia de novembro, após mostrar elevação de 0,59% na primeira prévia de outubro.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,32% na primeira prévia de novembro, em comparação com a queda de 0,27% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,45% na prévia anunciada hoje, após aumento de 0,69% na primeira prévia de outubro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram alta de 0,77% na primeira prévia de novembro, após subirem 1,58% em igual prévia em outubro.