Até maio deste ano, a inflação média para presentes relacionados ao Dia dos Namorados acumulou alta de 5,01%, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em levantamento sobre o tema, feito com base em pesquisa de preços de 12 produtos e serviços mais demandados durante a data, a fundação apurou que cintos e bolsas foram os produtos que apresentaram a maior taxa acumulada de variação de preços no mesmo período, de 13,75%, seguido por hotel/motel (12,26%) e joias e bijuterias (11,62%).
Da lista de 12 produtos e serviços pesquisados pela fundação, seis apresentaram taxas de inflação acumuladas acima da inflação média no período. Além de joias e bijuterias, hotel/motel e cintos e bolsas, também apresentaram taxa de inflação acumulada acima da média os itens restaurantes (8,25%), bombons (7,88%) e cinema (8,21%). Os itens restantes registraram variação de preços menos intensa do que a média, e até mesmo queda de preços, no mesmo período. É o caso de roupas femininas (3,47%), calçados (-0,92%), celular (-9,52%), CD (-1,96%), livros (3,93%) e perfumes (2,95%).
Ao analisar as movimentações de preços dos itens em sete capitais, a FGV apurou ainda que São Paulo acumula a menor taxa de inflação média acumulada em 12 meses entre os produtos relacionados ao Dia dos Namorados, com variação de 2,41%. A cidade mais cara para comprar presentes para a data foi Salvador, com taxa de 8,47% acumulada em 12 meses até maio.