A piora na avaliação dos consumidores sobre a situação da economia local foi o fator que mais contribuiu negativamente para o resultado do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de setembro, que caiu 0,3% ante agosto.

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Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de agosto para setembro a proporção de consumidores que consideram boa a situação econômica local manteve-se em 11,4%, mas a parcela dos que a avaliam como ruim elevou-se de 36% para 42,1%.

A FGV esclareceu que, apesar da tendência desfavorável do Índice de Situação Atual, um dos subíndices do ICC, e que registrou queda de 4,4% em setembro ante agosto, a intenção de compra de bens duráveis continuou avançando, pelo quarto mês consecutivo. De acordo com a fundação, de agosto para setembro, "a proporção de consumidores que prevêem gastar mais nos próximos seis meses aumentou de 15,4% para 18%, a maior desde janeiro de 2006. A dos que prevêem gastar menos reduziu-se de 31% para 29,4%".

O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de agosto e 20 de setembro.

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