A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) foi de 1,16% até a quadrissemana finalizada em 7 de fevereiro (primeira prévia do mês), informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo da taxa apurada pelo IPC-S imediatamente anterior, de até 31 de janeiro, quando houve alta de preços de 1,27%.
Entre as sete classes de despesa pesquisadas pela FGV, três apresentaram decréscimos em sua taxa de variação de preços, da quarta quadrissemana de janeiro para a primeira quadrissemana de fevereiro. A desaceleração de preços em Educação, Leitura e Recreação (de 4,01% para 2,92%), Alimentação (de 1,36% para 1,15%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,46% para 0,39%) levaram à taxa menor do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 7 de fevereiro.
Segundo a FGV, quatro classes de despesa ainda mostraram acréscimos em sua taxa de variação de preços. É o caso de Habitação (de 0,34% para 0,39%), Vestuário (de -0,12% para -0,06%), Transportes (de 2,69% para 2,80%) e Despesas Diversas (de 1,25% para 1,41%). Entre os produtos pesquisados no varejo, a FGV informou que as altas mais expressivas no IPC-S de até 7 de fevereiro foram registradas em tarifa de ônibus urbano (6,55%), tomate (26,67%) e alface (20,35%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em limão (baixa de 29,15%), feijão carioquinha (recuo de 13,43%) e batata-inglesa (queda de 5,46%).