A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou fortemente, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice registrou alta de preços de apenas 0,02% até a quadrissemana encerrada em 15 de junho (segunda prévia do mês), abaixo da taxa de 0,36% apurada na prévia anterior, de até 7 de junho. Segundo a FGV, a taxa anunciada hoje é a menor para o indicador desde a quarta quadrissemana de agosto de 2010, quando o IPC-S mostrou queda de 0,08%.

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Cinco das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S tiveram desaceleração ou queda de preços entre a primeira e a segunda prévia de junho. Entre os destaques de desaceleração e queda de preços estão as taxas observadas nos grupos Alimentação (de 0,25% para -0,50%), Transportes (de -0,48% para -1,09%) e Habitação (de 0,75% para 0,54%).

Houve decréscimos nas taxas de variação de preços em itens importantes no cálculo da inflação varejista, em cada uma dessas classes de despesa. É o caso de hortaliças e legumes (de 1,92% para -1,94%), gasolina (de -1,26% para -2,97%) e taxa de água e esgoto residencial (de 2,50% para 1,44%).

Os outros grupos que também apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços foram Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,60% para 0,55%) e Despesas Diversas (de 0,21% para 0,15%). As duas classes de despesa que apresentaram aceleração de preços no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,33% para 0,44%) e Vestuário (de 0,58% para 0,79%).

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Entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 15 de junho, os aumentos mais intensos foram apurados nos preços de tomate (14,13%), aluguel residencial (0,91%) e taxa de água e esgoto residencial (1,44%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em batata-inglesa (baixa de 19,27%), gasolina (recuo de 2,97%) e álcool combustível (queda de 15,31%).