A principal contribuição para a taxa menor do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que passou de 0,87% na terceira prévia de dezembro para 0,72% na última quadrissemana do mês passado, partiu do grupo alimentação. A inflação dos alimentos passou de 1,82% para 1,43% no período considerado, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre os alimentos que contribuíram para a inflação menor aparecem produtos importantes no cálculo dos preços no varejo, como carnes bovinas (de 5,41% para 2,71%), frutas (de 3,28% para 2,32%) e adoçantes (de 8,73% para 6,41%). O item arroz e feijão passou de deflação de 3,42% para deflação de 4,77%.
Das sete classes de despesa que compõem o IPC-S, apenas duas apresentaram aceleração de preços entre a quadrissemana encerrada em 22 de dezembro e a quadrissemana encerrada em 31 de dezembro. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais passou de inflação de 0,47% para 0,53%, enquanto Despesas Diversas subiu de 0,46% para 0,51%. As principais influências partiram dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (0,52% para 0,71%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,46% para 0,61%).
Além de Alimentação, a FGV informou que contribuíram para o recuo da alta do IPC-S os grupos Habitação (de 0,38% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,46% para 0,37%), Vestuário (de 0,82% para 0,80%) e Transportes (de 0,60% para 0,59%). Em cada um desses grupos os principais destaques foram condomínio residencial (de 0,67% para 0,24%), passagem aérea (de 15,56% para 9,99%), calçados (de 0,31% para 0,20%) e tarifa de ônibus urbano (0,22% para 0,11%).