A inflação percebida pelos idosos encerrou o terceiro trimestre deste ano com alta de 0,19%, bem abaixo da taxa de 1,26% apurada no segundo trimestre. É o que mostrou o Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) anunciado nesta segunda-feira, 14, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador mede a inflação percebida pela população idosa. Em 12 meses, o IPC-3i subiu 4,96%.

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O resultado do IPC-3i no primeiro trimestre ficou abaixo, no mesmo período, do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação em todas as faixas etárias. A inflação medida pelo IPC-BR subiu 0,32% de julho a setembro. Em 12 meses, a inflação da terceira idade também ficou abaixo a da média dos consumidores, que avançou 5,29%.

A principal contribuição para o recuo de 1,07 ponto porcentual partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 0,55% para -1,79%, com destaque para hortaliças e legumes (-33,25%, ante -4,04% na apuração anterior). Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (2,66% para 1,19%), Habitação (1,70% para 1,04%), Transportes (0,09% para -0,51%) e Vestuário (2,78% para 0,40%).

Em contrapartida, três grupos registraram acréscimo em suas taxas de variação: Comunicação (-0,55% para 0,17%), Educação, Leitura e Recreação (0,73% para 0,89%) e Despesas Diversas (0,40% para 0,53%). O IPC-3i representa o cenário de preços sentido em famílias com pelo menos 50% dos indivíduos de 60 anos ou mais de idade e renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. (

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