O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) ficou em 0,12% em dezembro, mostrando desaceleração ante a alta de 0,40% registrada em novembro, divulgou nesta terça-feira, 22, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 2015, o INCC-M acumulou elevação de 7,22%.
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços foi decisivo para o movimento, ao desacelerar para 0,23% em dezembro, após registrar alta de 0,86% em novembro. Dentro deste índice, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,22% neste mês, ante elevação de 0,88% no mês anterior, enquanto o referente a Serviços teve elevação de 0,28% em dezembro, após subir 0,77% em novembro.
Já o grupo Mão de Obra permaneceu praticamente estável, ao avançar de 0% para 0,02% entre os dois períodos. Segundo a FGV, a variação é referente ao início da captação do reajuste salarial no Recife.
Entre as maiores influências de baixa do INCC-M de dezembro estão condutores elétricos (de 0,55% para -4,19%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 1,33% para -0,26%), massa de concreto (de -0,06% para -0,24%), aluguel de máquinas e equipamentos (de -0,33% para -0,26%) e tubos e conexões de ferro e aço (de 0,53% para -0,18%).
Já entre as maiores influências de alta estão elevador (de 0,79% para 1,05%), cimento portland comum (de 1,49% para 0,72%), materiais elétricos (de 1,36% para 1,65%), projetos (de 1,81% para 0,46%) e refeição pronta no local de trabalho (de 0,68% para 0,86%).
Cinco das sete capitais analisadas registraram desaceleração em suas taxas de variação em dezembro ante novembro: Salvador (de 0,26% para 0,00%), Belo Horizonte (de 0,38% para 0,13%), Rio de Janeiro (de 0,48% para 0,23%), Porto Alegre (de 0,43% para 0,20%) e São Paulo (de 0,55% para 0,11%). Por outro lado, houve aceleração em Brasília (de 0,08% para 0,13%) e no Recife (de 0,00% para 0,02%). O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.