A demanda prevista e a tendência dos negócios pesaram negativamente no resultado do Índice de Confiança de Serviços (ICS) de janeiro, que teve recuo de 0,9% em relação a dezembro. O quesito que mede a demanda prevista pelos empresários de serviços nos próximos seis meses caiu 2,5% no período, mostrando uma confiança menos favorável para os próximos meses. Além disso, a avaliação sobre a tendência dos negócios também apresentou queda de 1,5% no primeiro mês deste ano.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a proporção de empresas prevendo demanda maior no futuro próximo diminuiu de 44,2% para 41,6%, enquanto a parcela daquelas prevendo demanda menor aumentou de 8,0% para 8,8%. A proporção de empresas que esperam tendência dos negócios melhor recuou ligeiramente, de 42,8% para 42,3%, enquanto a das que esperam piora passou de 5,9% para 7,5%.
No momento atual, a alta de 0,6% na confiança se deu por uma avaliação mais otimista sobre a demanda. O índice que mede o volume de demanda atual avançou 4,0% em janeiro. A proporção de empresas que avaliam a demanda atual como forte passou de 12,5% para 15,5%, enquanto a parcela das que a consideram fraca ficou praticamente estável, segundo a FGV, passando 21,4% para 20,7%.
“Após um ano em que o ICS apresentou tendência declinante e oscilou sistematicamente abaixo da média histórica, a confiança do setor de serviços inicia 2014 com novo resultado desfavorável, decorrente de expectativas menos otimistas para os meses seguintes. Pelo lado favorável, merece destaque a melhor avaliação sobre o momento presente”, avaliou a FGV, em nota.