O bom humor dos empresários do setor de serviços quanto à demanda atual no mercado puxou para cima a confiança das companhias em agosto, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após quatro meses de queda, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 4,1% em agosto em relação a julho. O indicador subiu de 129,5 para 134,8 pontos de julho para agosto.
Na escala que vai de zero a 200 pontos, resultados abaixo de 100 pontos são considerados negativos. Já os desempenhos próximos de 200 pontos são classificados como positivos. O resultado de agosto representa o maior nível de confiança desde março deste ano, quando o indicador atingiu 135,5 pontos. Em julho, o indicador mostrava recuo de 1,5% em relação ao mês anterior.
O ICS é dividido em dois subindicadores: o Índice da Situação Atual – S (ISA-S) e o Índice de Expectativas – S (IE-S). Em agosto, o ISA-S registrou alta de 7,3% e atingiu o terceiro maior nível da série no mês, após registrar taxa negativa de 5,2% em julho. Já o IE-S que teve alta de 1,6% em agosto, a mesma apurada em julho.
Entre as respostas que mais ajudaram a compor o resultado favorável, a avaliação da demanda atual foi destaque. Das 2.149 empresas consultadas, 23,3% avaliam a demanda atual como forte e 10,8% como fraca. Em julho, as parcelas para estas mesmas respostas haviam sido de 18,6% e 15,4%, respectivamente.
Nas perguntas sobre o futuro, a fatia de empresas pesquisadas que preveem melhora na situação dos negócios nos próximos seis meses subiu de 48,9% para 52,1% de julho para agosto, o que também contribuiu para o desempenho do ICS no mês. A pesquisa de dados para o indicador ocorreu entre os dias 3 e 27 de agosto. O total de empresas consultadas na pesquisa era responsável por 758 mil pessoas ocupadas no fim de 2008.
