Uma deflação de 0,44% no grupo Alimentação do IPC-10, dentro do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de junho, compensou a aceleração dos preços da conta de luz. Com isso, o IPC-10 de junho registrou alta de 0,21%, exatamente a mesma variação de maio, informou nesta quarta-feira, 14, a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Puxado pelos preços do atacado, o IGP-10 recuou 0,62% em junho, após a queda de 1,10% em maio. Foi o terceiro mês seguido de deflação.
Assim como visto dos índices de preços de maio, a tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -1,13% para 4,76%, foi a maior contribuição de alta no IPC-10. O subíndice só não acelerou na passagem de maio para junho porque o grupo Alimentação desacelerou de 0,23% para -0,44%.
“Nesta classe de despesa, a maior contribuição para a desaceleração veio do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 7,15% para -4,55%”, diz a nota divulgada mais cedo pela FGV.
Por causa de problemas em seu site na internet, houve atraso na divulgação do IGP-10 de junho, que deveria ter sido revelado às 8 horas desta quarta. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, o site teve um número de acessos maior que o habitual, que causou a lentidão. O site do Ibre/FGV ficou em contingência até 8h45, quando então voltou ao normal, ainda conforme a assessoria de imprensa.