Após duas semanas de desacaleração da alta dos preços, a inflação registrada pelo grupo Alimentação voltou a avançar, puxando a alta de 0,95% do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) em abril. Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o grupo saiu de uma alta de 0,91% na quadrissemana encerrada em 22 de abril para um acréscimo de 1,04% na quadrissemana encerrada no dia 30.
Entre os itens que contribuíram para a inflação no grupo estão hortaliças e legumes (de 3,71% para 4,20%), panificados e biscoitos (de -0,43% para -0,22%), laticínios (de 2,12% para 2,51%) e carnes e peixes industrializados (de 0,74% para 1,16%). O item alimentação fora de casa também acelerou, de 0,70% para 0,89%.
Já as altas nos grupos Transportes (de 1,82% para 2,10%), Despesas Diversas (de 0,53% para 0,81%), Vestuário (de 1,06% para 1,34%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,87% para 1,10%) e Habitação (de 0,38% para 0,47%) foram puxadas por preços mais altos de gasolina (de 4,66% para 5,98%), cigarro (de 1,57% para 2,30%), roupas (de 1,11% para 1,51%), medicamentos em geral (de 1,71% para 2,82%) e tarifa de eletricidade residencial (de 0,45% para 1%), respectivamente.
Também estão entre as maiores variações de preços batata-inglesa (de 20,88% para 30,68%) e manga (de 21,56% para 23,31%). Entre as maiores variações negativas estão o tomate (de -12,77% para -16,81%), a laranja-pera (de -1,08% para -5,80%), a laranja-lima (de -16,14% para -19,14%) e a vagem comum (de -5,47% para -15,05%).