FGV: alimentos puxam desaceleração do IPC-S

Pela segunda vez consecutiva, a perda de força na inflação dos alimentos levou a uma desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os alimentos registraram alta de preços de 0,17% na terceira prévia de fevereiro, ante taxa de 0,55% na prévia anterior. No mesmo período, o IPC-S geral recuou de 0,82% para 0,61%.

Entre os alimentos, os destaques ficaram por conta da desaceleração e da queda de preços em hortaliças e legumes (de 8,39% para 5,73%), carnes bovinas (de -2,70% para -2,88%) e adoçantes (de 0,10% para -0,68%). Mas o grupo Alimentação não foi o único a mostrar desaceleração de preços no período. Outras três classes de despesa, entre as sete usadas para cálculo do indicador, mostraram decréscimos em sua taxa de variação de preços. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 1,95% para 1,16%), Transportes (de 2,21% para 1,76%) e Vestuário (de -0,47% para -0,65%).

As três classes de despesa restantes apresentaram aceleração na variação de preços. É o caso de Habitação (de 0,46% para 0,54%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,32% para 0,40%) e Despesas Diversas (de 1,48% para 1,51%). Entre os produtos pesquisados no varejo, a FGV informou que as altas mais expressivas foram registradas em tarifa de ônibus urbano (3,04%), alface (18,92%) e tomate (15,79%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em batata-inglesa (recuo de 9,05%), limão (baixa de 23,67%) e filé mignon (queda de 12,37%).

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