A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), de 1,00% até a quarta quadrissemana de novembro, foi a mais forte desde a segunda semana de fevereiro de 2010, quando os preços subiram 1,04%. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A principal contribuição para a taxa maior do IPC-S partiu do grupo Alimentação, cuja inflação acelerou de 1,98% para 2,27% entre a terceira e a quarta quadrissemana de novembro.

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A FGV informou que, entre os alimentos, foram apurados aumentos mais intensos de preços em produtos importantes no cálculo da inflação no varejo, como carnes bovinas (de 9,43% para 10,71%), frutas (de 2,71% para 3,95%) e adoçantes (de 4,85% para 7,14%), da terceira para a quarta quadrissemana do mês passado.

O grupo Alimentação não foi o único a contribuir para a taxa maior do indicador. Todas as sete classes de despesa pesquisadas apresentaram um cenário de inflação mais forte no mesmo período. Além dos alimentos, este é o caso de Habitação (de 0,30% para 0,43%), Vestuário (de 1,00% para 1,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,23% para 0,39%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,20% para 90,34%), Transportes (de 0,68% para 0,69%) e Despesas Diversas (de 0,25% para 0,31%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 30 de novembro, as elevações mais significativas foram apuradas nos preços de alcatra (11,80%), carne moída (9,36%) e batata-inglesa (11,27%). Já as mais expressivas baixas foram registradas nos preços de vagem comum (baixa de 18,61%), banana-prata (queda de 7,11%) e alho (recuo de 3,18%).

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