A principal contribuição para a taxa menor de inflação registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que passou de 0,83% para 0,80% entre a segunda e a terceira prévia de abril, partiu do grupo Alimentação, cuja variação passou de 1,10% para 0,91% no período. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Entre os itens do grupo Alimentação, que tem forte peso no indicador, hortaliças e legumes desaceleraram a alta de 5,83% para 3,71%. Neste quesito, as maiores reduções foram verificadas em tomate (de 0,20% para -12,77%), limão (de -13,84% para -14,10%), laranja-lima (de -13,23% para -16,14%), abacaxi (de -3,20% para -5,80) e maracujá (de -20,64% para -14,59%).
Em compensação, entre as maiores altas no período figuram três itens alimentícios, ao lado da gasolina (de 3,76% para 4,66%) e do álcool combustível (de 14,01% para 12,59%). São eles: batata-inglesa (de 19,51% para 20,88%), leite tipo longa vida (de 2,65% para 3,29%) e cebola (de 30,42% para 22,03%).
Ao lado do grupo Alimentação, outras duas das sete classes de despesas do IPC-S registraram desaceleração da alta de preços: Educação, Leitura e Recreação (de 0,48% para 0,36%) e Vestuário (de 1,08% para 1,06%). Entre os destaques, o item passagem aérea saiu de uma alta de 4,99% para um aumento de preços de 3,08%, enquanto roupas femininas passaram de 1,73% para 1,48%.
Por outro lado, subiram as variações de preços nas classes Despesas Diversas (de 0,34% para 0,53%), Transportes (de 1,71% para 1,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,81% para 0,87%) e Habitação (de 0,35% para 0,38%), com destaque para cigarro (de 1% para 1,57%), medicamentos em geral (de 1,29% para 1,71%) e tarifa de eletricidade residencial (de 0,28% para 0,45%).