O porcentual de empresas industriais que ampliaram seus investimentos em capital fixo nos 12 meses até o primeiro trimestre de 2015 caiu para 27%. Um ano antes, essa fatia era de 37%. Já a parcela das que reduziram esse tipo de gasto saltou para 29%, contra 18% no período até o primeiro trimestre do ano passado. Os dados foram apontados pela Sondagem de Investimentos da Indústria de Transformação, divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira, 11.

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Para os próximos 12 meses, 27% das empresas planejam ampliar seus programas de investimento, enquanto 31% devem reduzir esse tipo de aporte. É a primeira vez que o número de empresas mais pessimistas supera a fatia das que pretendem investir mais. “A desaceleração sugerida pelas respostas relativas ao passado recente se acentuaria”, notou a FGV.

No triênio 2015-2017, a taxa média de expansão da capacidade produtiva está estimada em 15,1%. Além de ser o menor nível desde 2002 (19,5%), quando a pesquisa foi iniciada, o resultado representa uma queda brusca em relação ao previsto para o triênio 2014-2016 (19,6%).

A Sondagem de Investimentos é um levantamento estatístico trimestral que fornece sinalizações sobre o rumo dos investimentos produtivos no setor industrial. A coleta de dados para a sondagem divulgada hoje foi feita entre 12 de janeiro e 27 fevereiro. Foram ouvidas 669 empresas.

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