FGTS dá R$ 8,4 bilhões para imóveis e cria fundo de R$ 5 bilhões

A verba para empréstimos habitacionais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para 2008 foi ampliada de R$ 5,4 bilhões para R$ 8,4 bilhões, após reunião realizada ontem pelo Conselho Curador do FGTS, no Rio. No encontro, foi aprovado também o regulamento para criação do Fundo de Investimento do FGTS (FIFGTS), que terá R$ 5 bilhões para investir em projetos de infra-estrutura, já a partir de janeiro. O FGTS terá, no ano que vem, o maior orçamento para investimentos de sua história, de R$ 17 bilhões. São R$ 5,8 bilhões a mais do que os recursos aprovados para este ano (R$ 11,2 bilhões).

Os recursos reservados para empréstimos habitacionais serão destinados a famílias com renda de até R$ 4,9 mil. O preço do imóvel, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio e Distrito Federal, não poderá ultrapassar R$ 130 mil. Para as demais capitais das regiões Sudeste e Sul, o valor cai para R$ 100 mil. No resto do País, o preço máximo é de R$ 80 mil e a renda familiar máxima, de R$ 3,9 mil. Os juros anuais, em todo o País, serão de 8,16% mais Taxa de Referência (TR).

O FGTS também vai destinar R$ 1 bilhão para o chamado Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS (Pró-Cotista). Nesse caso, não há limite de renda para o interessado em adquirir um imóvel, com preço limitado em até R$ 350 mil. O valor máximo do bem a ser financiado com os recursos do FGTS é de R$ 245 mil. Os juros anuais nessa modalidade são de 8,66% mais a TR.

O orçamento do FGTS para 2008 também prevê R$ 1,2 bilhão de subsídios para famílias com renda mais baixa, de até cinco salários mínimos, para a aquisição das chamadas moradias populares.

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