O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a participação das ferrovias na matriz de transportes do País deve aumentar dos atuais 15% para 30% até 2025. Segundo ele, isso se deve a uma série de investimentos e concessões no setor, entre as quais o leilão do trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP) da Norte-Sul, vencido pela Rumo. Considerado “histórico” pelo ministro, o leilão foi realizado no primeiro semestre deste ano.
Ele citou ainda projetos propostos para o futuro, como a Ferrogrão e a Fiol (Ilhéus a Caetité), ambas em estudo; a Fico (Água Boa a Mara Rosa); e a ferrovia Rio – Vitória, as duas em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU); e as prorrogações da malha paulista e da estrada de ferro Carajás, estrada de ferro Vitória Minas, a MRS e a ferrovia Centro-Atlântica.
“Vamos aumentar participação dos 15% para 30% até 2025. Em seis anos, o modal ferroviário vai passar por uma mudança bastante significativa”, disse ele. Segundo Tarcísio, o País tem hoje o maior programa de concessões do mundo, que está atraindo o interesse de investidores estrangeiros.
Aeroportos
Tarcísio disse que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e de Santos Dumont, no Rio, devem fazer parte da última rodada de concessões a serem realizadas pelo governo. De acordo com ele, trata-se de uma sinalização para que os investidores interessados nesses ativos já se posicionem no Brasil. “O melhor está por vir. Deixamos o filé para a última rodada”, disse.
O ministro afirmou que a abertura do mercado aéreo para empresas estrangeiras vai impulsionar o setor de aviação e já atrai novas empresas. Essa medida, segundo ele, se soma a outras, como os acordos de céus abertos, para ampliar voos internacionais, e a redução do ICMS do querosene de aviação por alguns Estados.