O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, avalia que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) não deverá impactar as vendas de automóveis no Brasil. ?O aumento final no valor das parcelas será pequeno e por isso não impactará as vendas?, disse.

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Uma simulação feita pela entidade mostra que um automóvel com valor de R$ 25 mil financiado em 60 meses teria uma prestação de R$ 740,25 com o IOF de 1,5%. Com o imposto elevado para 3%, a prestação subiria para R$ 763,38. ?Um acréscimo de R$ 23,00 na parcela não muda a decisão do consumidor de comprar o bem que deseja?, afirmou. Segundo os cálculos da Fenabrave com a nova alíquota do IOF, o consumidor terá pago R$ 1.387,80 pelo veículo ao final da operação citada. ?Se houvesse a cobrança da CPMF, esse valor será de R$ 168,00?, disse.

O executivo criticou a solução encontrada pelo governo para compensar o fim da CPMF e defendeu a redução das despesas como forma de adequar o orçamento à arrecadação prevista sem o imposto. ?Sou contra o aumento de tributos?, disse.

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